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Balançando as nádegas

Treinando na academia, um som alto me chama atenção – na verdade me tira a atenção – é um estilo de música que não aprecio e por estar muito alto gera um certo desconforto. O primeiro sentimento é de uma certa raiva – raiva talvez seja um tanto forte, mas é o que me vem à cabeça agora. Era uma aula de dança de tudo quanto é ritmo. Fico ali a observar e me vem uma reflexão: ainda que eu não goste do estilo e do volume alto, observo a felicidade daquelas pessoas, noto o quão livres elas estão naquele momento. Vejo vários tipos de pessoas e percebo a liberdade que ali elas possuem, que são delas e de mais ninguém. Fazem o que querem, dançam, balançam, se remexem, rebolam e, claro, descem até o chão balançando a raba.

Ainda que seja um instante da vida, é algo libertador – mesmo para quem olha de fora como eu.

Termino com um trecho da música tocada:

Deixa eu te lembrar que eu não sou obrigada a nada
Ninguém manda nessa raba

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